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Alcanadas vai ao Museu da Lourinhã

No dia 08 de março de 2022 (terça-feira), o projeto SAMP Museu na Aldeia levou a Aldeia de Alcanadas (Batalha) ao Museu da Lourinhã. No decorrer desta visita, a comunidade assistiu à inauguração da obra coletiva, que criou em conjunto com os profissionais do museu envolvido e a equipa SAMP.

A obra “Arca da Salvação” estará patente no Museu da Lourinhã, de 09 de março a 26 de junho de 2022, sendo acessível ao público de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00. Poderá consultar o cartaz da exposição aqui.

 

Aldeia de Alcanadas

Freguesia da Batalha, Município da Batalha

“Arca, nadas?” perguntou Noé, quando sua arca embateu contra o monte onde hoje se encontra a localidade de Alcanadas. Em homenagem a esta lenda pode visitar-se, na aldeia, um monumento com uma placa que indica o local onde a Arca de Noé encalhou. Existem, ainda, outras explicações para a origem do nome de “Alcanadas”, como a ocupação árabe que perdurou vários séculos na região. A aldeia é, ainda conhecida pela prática de exploração mineira, entre os séculos XIX e XX – atividade que prosperou, à data, devido às duas guerras mundiais. Este setor empregava tanto homens como mulheres, sendo que os homens trabalhavam dentro das minas e as mulheres selecionavam o carvão no seu exterior. Após a II Guerra Mundial a produção caiu exponencialmente, o que levou à cessação da exploração mineira, no ano de 1956. Seguiu-se um êxodo populacional, durante o qual parte da comunidade emigrou para o estrangeiro e muitos dos que permaneceram na aldeia passaram a dedicar-se, em especial, à agricultura.

 

Arca da Salvação

A obra “Arca da Salvação” desenvolvida pela comunidade de Alcanadas, em conjunto com os profissionais do Museu da Lourinhã e da equipa SAMP, é uma homenagem à lenda associada à origem do nome da aldeia e, tal como a Arca de Noé, esta obra, construída com recurso a madeira utilizada em exposições anteriores do projeto, assegura a salvação de exemplares absolutamente únicos.
A apresentação de meteoritos, réplicas de ossos de dinossauros e outros elementos que retratam a extinção da vida na Terra, cedidos pelo Museu da Lourinhã, convidou a comunidade a refletir sobre o que gostariam de salvar nos dias de hoje. Assim sendo, mais do que uma obra coletiva, esta arca é um abrigo do imaginário individual de cada criador e acolhe objetos, mensagens e fotografias que representam tanto entes queridos dos participantes, como palavras de esperança para a humanidade, tornando-a num veículo transmissor de histórias, desejos e necessidades nela guardados.

 

Poderá consultar a ficha técnica aqui.

 

O projeto Museu na Aldeia é cofinanciado pelo PO ISE – Portugal 2020, através da Iniciativa Portugal Inovação Social, e tem como Investidor Social a Câmara Municipal de Leiria, juntando ainda a Rede Cultura 2027 como parceira que reúne Museus, Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Associações e Instituições dos 26 Municípios em rede. Conta, ainda, com o apoio do Politécnico de Leiria, União das Freguesias de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes, entre tantos outros que se vêm juntando a esta criativa e inovadora iniciativa.